Dia: 23 de Agosto de 2025
Meditação: …O sangue de seu irmão clama a mim da terra! (Gênesis 4:10)
Leitura: Gênesis 4:2-11.
Mensagem:
Testemunhas
No poema As testemunhas, Henry Wadsworth Longfellow (1807-82) descreveu um navio negreiro afundado. Destacou os “esqueletos acorrentados” e lamentou as incontáveis vítimas anônimas da escravidão. A última estrofe traz: “Estes são os horrores da escravidão / Eles brilham do abismo / Eles choram em sepulturas desconhecidas / Nós somos as Testemunhas!” (tradução livre).
A quem essas testemunhas falam? Esse testemunho silencioso não é fútil?
Há uma Testemunha que tudo vê. Quando Caim assassinou Abel, ele fingiu que nada acontecera. “Por acaso sou responsável por meu irmão?”, disse com desdém a Deus, que lhe disse: “O sangue de seu irmão clama a mim da terra! O próprio solo, que bebeu o sangue de seu irmão, sangue que você derramou, amaldiçoa você” (Gênesis 4:9-11). O nome de Caim persiste como aviso. “Não sejamos como Caim, que pertencia ao maligno e assassinou seu irmão”, advertiu João (1 João 3:12). O nome de Abel também está presente, mas de maneira diferente. “Pela fé, Abel apresentou a Deus um sacrifício superior ao de Caim”; ele “ainda fala por meio de seu exemplo” (Hebreus 11:4).
Abel ainda fala! Também os ossos dos escravos, há muito esquecidos. Fazemos bem em nos lembrar de todas essas vítimas e nos opor à opressão onde quer que a vejamos. Deus vê tudo. Sua justiça triunfará.
FONTE:
Tim Gustafson
Pão Diário – Ministério RBC
MENSAGENS QUE EDIFICAM